Em Portugal são diagnosticados todos os anos mais de cinco mil novos casos de cancro do pulmão. Apesar das campanhas contra o tabaco, o cancro do pulmão continua a ser o mais mortífero em Portugal e em todo o mundo.
Campanhas assustadoras nos maços de tabaco. Proibições. Impostos sobre os cigarros. Não tem sido fácil a vida dos fumadores. O cancro do pulmão continua a ser o mais mortífero de todos os cancros.
Em Portugal, é responsável por 4.600 mortes por ano. Mais de 80 % dos doentes a quem foi diagnosticada a doença fumam ou já fumaram. Dizem as estatísticas oficiais que, em média, um fumador vive menos 10 anos do que um não fumador.
Como em quase todos os cancros, a idade é outro fator de risco. O grupo etário entre os 70 e os 74 anos é o que regista a média mais alta de incidências.
Talvez por isso, nem sempre os profissionais de saúde estejam tão atentos aos sintomas do cancro do pulmão em doentes mais jovens.
Todos os anos são diagnosticados em Portugal mais de 5 mil novos casos de cancro do pulmão.
Quando são detetados, 65% dos novos casos já estão em estádio avançado, o que torna o tratamento mais difícil, mais doloroso e mais caro.
As medidas de prevenção aconselham a não fumar, a evitar ambientes poluídos e a exposição a substâncias de risco, como o radão ou o amianto.
Sensibilizar para a prevenção e procurar o médico se existirem suspeitas são as atitudes aconselhadas.
O diagnóstico precoce, alargado aos mais jovens, é considerado um dos grandes desafios dos sistemas de saúde.
Em toda a União Europeia, 25% das mortes por doenças oncológicas na população masculina são causadas pelo cancro do pulmão.
Não admira que uma das estratégicas para reduzir a doença e aumentar a sobrevivência dos doentes seja o combate ao tabagismo.