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Especialistas e cidadãos querem rastreio para o cancro do pulmão

“Eu quero o rastreio”, é a afirmação que está na base da nova campanha da Pulmonale - associação portuguesa de luta contra o cancro do pulmão, lançada em novembro, mês dedicado à sensibilização para esta patologia.

Sara Fevereiro

O cancro do pulmão é o tumor que mais mortes provoca na Europa. Portugal não escapa à regra e, só em 2020, foram diagnosticados 5 mil e 415 portugueses com a doença, tendo morrido 4 mil e 797 pessoas.


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óbitos por cada 15 casos diagnosticados é a realidade atual para o cancro do pulmão


De forma a melhorar a prevenção e alinhados com a certeza de que o diagnóstico precoce pode salvar muitas vidas, a associação Pulmonale lançou uma campanha - no mês de sensibilização para o cancro do pulmão - dedicada à promoção de rastreios para esta neoplasia maligna. A Pulmonale considera urgente concretizar um programa nacional de rastreio e acusa o Ministério da Saúde de ter "falta de vontade" em executar “projetos estruturantes”.

A presidente da associação, Isabel Magalhães, disse à Lusa que é "urgente implementar um projeto de rastreio populacional como forma de mudar o paradigma atual da doença em Portugal" e afirmou que apesar das promessas do ministro da Saúde, "ainda não avançou nada".

“Eu quero o poder do rastreio! Eu quero mudar o rumo do cancro do pulmão!” é o mote da campanha protagonizada por Diogo Faria e Inês Carranca, que se juntaram na divulgação desta causa que pretende fazer chegar esta vontade civil a todos os profissionais de saúde, aos decisores políticos e à população em geral.

Assista, abaixo, ao vídeo da campanha.

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