Tiveram de fugir apenas com a roupa que tinham no corpo, a única preocupação foi salvar a família, mas este casal de Palisades conta que quando regressou à casa totalmente destruída pelas chamas encontrou algo inesperado, que trouxe muita alegria e esperança.
Quando foram autorizados a regressar, encontraram apenas escombros. No meio da destruição estava o cofre da família completamente queimado. Nada parecia ter resistido às chamas até que Layla viu alguma coisa a brilhar.
"Quando vi aquilo, foi pura alegria. Foi pura alegria. Pensei que nunca mais o veria... Estou tão feliz. Não vou tirá-lo do dedo por muito tempo".
O que brilhava no meio dos destroços era o anel de noivado. O casal acredita que foi um sinal de esperança e uma prova de que o amor pode sobreviver à tragédia.
Há mais sinais nas estradas? Os carros inteligentes dizem que sim
2025 começou agitado nas estradas dos Países Baixos. Desde 1 de janeiro, os novos carros têm de estar equipados com um assistente de velocidade inteligente, o ISA (Intelligent Speed Assistance). Este sistema avisa os condutores se estiverem a conduzir demasiado rápido. As câmaras colocadas nos carros leem os sinais de trânsito e ajustam automaticamente a velocidade ou alerta os condutores. O vereador da Mobilidade em Alphen aan de Rijn acredita que as ruas vão ficar mais seguras.
"Por exemplo, se conduzir para uma igreja, uma aldeia ou um bairro, o carro pode, em alguns casos, ajustar a sua velocidade automaticamente ou, pelo menos, alertar o condutor."
Para tudo funcionar, os sinais de trânsito têm de estar no lugar certo, caso contrário, o sistema de controlo pode ficar baralhado. Joris Helweg é analista de Dados de Trânsito e diz que 20% dos sinais são redundantes.
"Há demasiados sinais em todo o país. Os sinais de velocidade, em particular, terão de ser recolocados corretamente."
Só no município de Boskoop, estão a ser removidos 350 sinais de trânsito.
"Aqui havia um sinal a avisar de um estreitamento da estrada. Bem, esse estreitamento é visível. Pode-se ver isso. Então, por que há um sinal a avisar? Tem de ser removido."
Realidade virtual é a nova arma das Forças Armadas
Munições infinitas, tanques atacados e explosões de granadas. As Forças Armadas dos Países Baixos estão a investir cada vez mais em simuladores e realidade virtual para preparar os soldados. Utilizar granadas virtualmente é muito mais barato do que disparar munições reais. Além disso, a realidade virtual permite treinar muitas situações de combate em pouco tempo e menos espaço.
Os soldados são equipados com um colete que regista todos os movimentos e um headset de realidade virtual. Bastam alguns cliques para experimentar uma nova situação de combate.
"Na realidade não se pode mover uma parede rapidamente, mas em realidade virtual mudam-se espaços e opositores em poucos segundos. Desta forma, o treino é muito mais dinâmico e criativo."
A partir de 2027, as forças armadas neerlandesas terão novamente um batalhão de tanques, com 46 Leopard-2. Parte do treino vai ser realizada nestes simuladores. Para o sargento van Donkelaar, a tecnologia trouxe muitas vantagens, mas ainda não é igual à realidade.