Futuro Hoje

Policiar o trânsito espacial em Santa Maria, Açores

Uma empresa privada montou a maior estrutura do Teleporto de Santa Maria. Um radar capaz de detectar objectos até 10 centímetros na chamada órbita baixa. É a faixa onde há mais objectos espaciais.

Lourenço Medeiros

Vítor Caldas

Andres Gutierrez

Todas as semanas são lançados pequenos satélites de comunicações às centenas. A maior parte são aparelhos para comunicação da Space X e das suas concorrentes, mas há também instrumentos científicos e militares e lixo que foi deixado por alguns lançamentos e até colisões.

Nesta área do espaço devem existir, neste momento, cerca de sete mil satélites ativos, mas no fim do ano deverão chegar aos 10 mil.

Soma-se tudo o que são aparelhos “mortos”que deveriam despenhar-se ou atingir órbitas mais altas consideradas “cemitérios” seguros.

O papel, e o negócio, da Leoabs, uma empresa americana, é detectar a órbita de todos estes aparelhos e do muito lixo espacial que os rodeia e avisar as empresas que os exploram de possíveis colisões.

A funcionar na prática há cerca de 9 meses a empresa só agora apresentou o seu radar de Santa Maria, faz parte de uma infraestrutura que conta para já com outras 5 instalações para rastreio. O “Futuro Hoje” esteve lá.

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