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Há mais elementos das forças de segurança ligados ao grupo extremista Armilar Lusitano

Um agente da PSP foi detido e ficou em prisão preventiva, indiciado pelo crimes de terrorismo e detenção de arma proibida. Mas não será o único com associações ao grupo neonazi desmantelado pela PJ.

Elsa Gonçalves

Ricardo Tenreiro

Há mais elementos das forças de segurança ligados ao grupo de extrema direita Armilar Lusitano, para além do agente da PSP detido. Serão três de uma lista de cerca de 20 pessoas, sinalizadas pela Polícia Judiciária.

Esta quarta-feira, quatro dos seis detidos na operação da PJ ficaram em prisão preventiva. O agente da PSP ficou em prisão preventiva por risco risco de fuga e risco de continuação da atividade criminosa. Para o Ministério Público e a PJ, será o responsável por recrutar elementos para o movimento Armilar Lusitano, uma milícia armada suspeita de atividades terroristas, discriminação, incitamento ao ódio e à violência.

O agente da PSP, em comissão de serviço na Polícia Municipal de Lisboa, terá sido alvo de um processo disciplinar em 2013 por matar um alegado assaltante de 18 anos, durante o serviço. Segundo o jornal Público, o caso acabou arquivado pela Inspeção Geral da Administração Interna (IGAI), que entendeu que o polícia agiu em legítima defesa.

A PSP informou o Público que o agente foi alvo de outros três processos, todos eles arquivados pela Direção Nacional da Policia, uma informação que a PSP ainda não confirmou à SIC.

O suspeitos estão indiciados pelos crimes de terrorismo e detenção de arma proibida, algumas delas nunca antes apreendidas em Portugal: foram construídas em impressoras 3D.

À SIC, o coordenador da Unidade Nacional de Contraterrorismo disse não haver sinais de ações criminosas, mas nas conversas em grupos fechados os membros do Armilar Lusitano terão alvitrado atacar instituições e figuras públicas.

Dois suspeitos terão de apresentar-se às autoridades todas as semanas.

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