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Direção Executiva do SNS deve acabar? "O Governo não tem sequer legitimidade para o fazer"

No habitual espaço de análise na SIC Notícias, Francisco Goiana da Silva analisa uma eventual extinção da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Para o médico e comentador, o Governo não tem legitimidade para o fazer e defende a importância de se "despartidarizar" a gestão da saúde em Portugal.

Francisco Goiana da Silva

Mariana Jerónimo

A demissão de António Gandra d'Almeida e o processo de nomeação de Álvaro Santos Almeida como novo diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) levantaram dúvidas sobre a existência desta entidade. Mas afinal, a Direção Executiva é para continuar ou não?

Francisco Goiana da Silva relembra que no seu programa eleitoral, o atual Governo de Luís Montenegro se comprometeu a "reformular" a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e que terá tido luz verde da Assembleia da República.

"O Governo não tem sequer legitimidade para o fazer [acabar com a Direção Executiva]. Não foi isso com que se comprometeu com os cidadãos", frisa o médico e comentador da SIC.

Defende que se deve "despartidarizar" a gestão da saúde e mostra-se confiante com o atual modelo em prática.

No habitual espaço de análise na SIC Notícias, Francisco Goiana da Silva fala também das ULS universitárias, do encerramento das urgências de obstetrícia e ginecologia no último fim de semana e o impacto de uma eventual saída por parte dos Estados Unidos da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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