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Ataque no Reino Unido: “Revoltarmo-nos não vai trazer a Alice de volta”

Celebrou-se este sábado uma missa em memória de Alice, a menina portuguesa de nove anos que morreu no ataque no Reino Unido. Carina, tia, agradece também todas as mensagens e o carinho que a família tem recebido.

João Maldonado

Marta Caires

Margarida Bento

Os familiares da criança de nove anos que morreu num ataque no Reino Unido dizem que o pai da menina está, naturalmente, de rastos e tem sido difícil estabelecer contacto. Na Madeira, onde a família tem origens, foi celebrada uma missa em memória de Alice Aguiar.

"O que é que nós podemos fazer agora? Revoltarmo-nos pelo que aconteceu? Isso não vai trazer a Alice de volta, mas há uma coisa que nós podemos manter viva, que é a memória da vida da Alice, o quanto ela era disponível para os pais, o quanto a família gostava dela”, disse o padre Pedro Nóbrega.

Os pais não estiveram na celebração. Mantêm-se no Reino Unido, mas os familiares dizem que estão inconsoláveis. Carina Aguiar, tia de Alice, agradece também todas as mensagens e o carinho que a família tem recebido.

"O meu irmão está de rastos, o que é compreensível e é difícil a gente conseguir falar com ele.”

Da parte do Governo português, o contacto tem sido mantido através do cônsul de Manchester.

No final da cerimónia realizada este sábado na Madeira foram lançados balões, simbolicamente, em memória da menina de nove anos.

O ataque ocorreu ao início da tarde de segunda-feira num centro comunitário, onde estava a decorrer um evento de dança e ioga para crianças dos seis aos 11 anos.

O suspeito, que foi detido, é um jovem de 17 anos que vivia numa localidade a cerca de oito quilómetros do local do ataque, segundo a polícia de Meyerside.

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