A Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, aprovada em março, está a ser revista, devido, principalmente, à crescente dificuldade no acesso à habitação.
Apesar da meta imposta pelo Presidente da República de que em 2023 deixariam de existir pessoas em situação de sem-abrigo nas ruas portuguesas, a atual realidade caminha em sentido contrário.
Mas é preciso ter em conta que, pelo meio, passou uma pandemia, a inflação disparou e escalaram as guerras na Ucrânia e no Médio Oriente.
Entre 2018 e 2022, o número de pessoas em situação de sem-abrigo praticamente duplicou, passando de 6.000 para quase 11.000, mas as associações que trabalham no terreno dizem que o número está muito aquém da realidade e a crise habitacional dificulta o processo de dar um rumo a quem vive nas ruas.
A Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas Sem-Abrigo, que foi aprovado em março, está agora a ser revisto com foco na habitação e olha para o novo perfil dos sem-abrigo.