Os trabalhadores da Transportes Sul do Tejo (TST) estão, nesta terça-feira, em greve, o que significa a paragem dos autocarros em Almada, Seixal e Sesimbra. Exigem um aumento dos salários no mínimo de 80 euros, mas a administração da empresa garante que não vai além dos 70.
Há vários meses que empresa e sindicatos não se entendem e a travagem a fundo acontece mais vezes. As greves são já, em média, duas por mês, e assim deverá continuar se não houver acordo.
Os sindicatos dizem que os salários dos trabalhadores da TST são baixos, nomeadamente dos motoristas, que precisam de fazer entre três a quatro horas extraordinárias por dia para ganhar um pouco mais.
A administração respondeu à proposta dos sindicatos com aumentos até 60 euros e a subida do subsídio de refeição para 7,30 euros. Os trabalhadores rejeitaram, assim como a proposta de igualar, no final do ano, os salários praticados pela Alsa Todi, a outra empresa responsável pelos transportes no distrito de Setúbal com a marca Carris Metropolitana.
Adesão à greve dos trabalhadores da TST superior a 70%, garantem sindicatos
Sem autocarros, em Almada a alternativa passa pela utilização do metro de superfície seguido do barco, já que as greves afetam o trânsito já caótico em hora de ponta na travessia para Lisboa.
Os trabalhadores da TST vão reunir-se novamente em plenário, mas na calha estão já mais duas paralisações marcadas para os dias 5 e 25 do próximo mês.