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Sindicato denuncia "ameaças aos funcionários" no segundo dia de greve nos serviços públicos

Esta sexta-feira, cumpre-se o segundo de dois dias de greve nos serviços públicos, uma paralisação que está a afetar, sobretudo, os hospitais do país. Em Lisboa, são vários os centros hospitalares que têm a reportar diversos constrangimentos, nomeadamente nos blocos operatórios.

SIC Notícias

Hugo Garrido

No segundo dia de greve nos serviços públicos, o setor mais afetado está a ser o da Saúde, com alguns constrangimentos um pouco por todo o país. Em Lisboa, há registo de encerramento de diversos serviços em hospitais como o Santa Maria, Polido Valente e Beatriz Ângelo.

A greve nos serviços públicos está a causar mais constrangimentos nos hospitais nacionais do que na quinta-feira, o primeiro dia de paralisação. Em Lisboa, no Hospital de Santa Maria a greve já está a afetar o normal funcionamento dos blocos operatórios, as consultas externas e as análises clínicas.

À SIC, Diogo Mendes, dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos, revela que no Hospital Polido Valente a adesão é de 100% na cirurgia ambulatória e que no Hospital Beatriz Ângelo registam-se "alguns constrangimentos e ameaças aos funcionários, que vão ser reportadas às entidades competentes ".

"Ameaças de que não podiam fazer greve, que eram transferidos de local para cobrir locais dos grevistas e que não é possível fazer isso", denuncia Diogo Mendes, que revela ainda que, na quinta-feira, nos Açores e em Coimbra, "aconteceu a mesma coisa".

O dirigente explica que os profissionais pretendem com esta ação de protesto a revisão do SIADAP - Sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na administração pública -, os pagamentos dos devidos retroativos e a reposição da carreira de auxiliar técnico de saúde.

A greve nos serviços públicos arrancou na quinta-feira e termina esta sexta-feira às 23:59.

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