País

De Pedrógão a Coimbra, Marcelo apela ao sonho e à esperança no Dia de Portugal

Na cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o Presidente da República considerou que este 10 de Junho celebra Portugal "todo, uno, na sua diversidade".

PAULO NOVAIS

Ana Filipa Nunes

Flávio Bártolo

SIC Notícias

O Presidente da República pediu esta segunda-feira, no seu discurso do Dia de Portugal, um futuro mais igual e menos discriminatório para todas as terras do país, sem novas tragédias como os incêndios de 2017.

"Que este 10 de Junho de 2024 queira dizer: tragédias como as de 2017 nunca mais, futuro mais igual e menos discriminatório para todas as terras, e para todos os portugueses, dever de missão, lugar para a esperança, a confiança, e o sonho, sempre, mesmo nos instantes mais sofridos da nossa vida coletiva", afirmou o chefe de Estado, em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria.

Numa intervenção de cerca de 10 minutos, na cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que este 10 de Junho celebra Portugal "todo, uno, na sua diversidade".

O Presidente da República escolheu para palco destas comemorações três concelhos do distrito de Leiria afetados pelos incêndios de 2017 -- Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera -- e Coimbra, onde decorrem também hoje as celebrações dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões.

À chegada, as mais altas figuras do Estado foram recebidas com um protesto a pedir que Portugal reconheça o estado da Palestina.

Além do primeiro-ministro e do Presidente da República, estão presentes na cerimónia de abertura das comemorações do centenário do nascimento de Luís de Camões o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, vários membros do Governo, entre eles o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, e o líder parlamentar do CDS-PP, Paulo Núncio, que chegou um pouco atrasado, já depois de o chefe de Estado ter visitado a Biblioteca Joanina.

Com Lusa

Últimas