O acesso ao Ensino Superior não se mostra tão acessível para todos. Um novo critério para por estudantes com deficiência fez com que neste ano letivo o número de colocações caísse para mais de metade. Se em 2022 foram colocados 440, em 2023 entraram apenas 201, menos 54%.
Desde o ano passado, os candidatos que concorrem pelo contingente prioritário têm de apresentar um relatório técnico-pedagógico, que comprove as medidas adicionais de apoio à aprendizagem mediante a deficiência em questão.
A contrariar os dados nacionais, na Universidade de Aveiro o número de estudantes com deficiência colocados aumentou cerca de 30%. Ou seja, depende de cada instituição assegurar ou não as necessidades educativas exigidas.
Ministério avalia consequências
À SIC, o Ministério da Educação diz estar a avaliar os impactos das alterações adotadas em 2023 e se, de alguma forma, isso implicou ou não restrições no
acesso ao Ensino Superior por parte de estudantes com deficiência.
Além do novo relatório técnico-pedagógico, estes alunos tinham já de apresentar uma declaração médica e a informação escolar.