Depois de dias de angústia e revolta, o ambiente acalmou na sede da Agência para a Integração Migrações e Asilo, em Lisboa. A AIMA garante que os problemas de acesso à plataforma electrónica estão resolvidos e alargou o horário de atendimento nas lojas com maior afluência. Esta quinta-feira de manhã, não se formaram filas e os imigrantes estão a conseguir tratar das autorizações de residência.
Centenas de imigrantes têm dormido à porta da sede da AIMA, em Lisboa, para conseguirem ser atendidos, o que não aconteceu na manhã desta quinta-feira.
A mudança drástica pode ser explicada pela resolução dos problemas no acesso ao site.
"Foi muito diferente dos dias anteriores em que estive aqui na AIMA e não tinha informação nem acesso nos portais. Agora há um portal que tem opção de mudar endereço de e-mail e a senha. Não há mais ninguém na fila", disse Lúcia Marques, advogada.
Fila que até agora se formava porque os imigrantes receberam um e-mail para pagarem uma taxa que pode chegar aos 400 euros para regularizarem o processo de residência, mas não conseguiam aceder aos dados de pagamento., problema que parece estar resolvido.
"Estive aqui na sexta-feira passada, na segunda-feira e havia imensas filas. Mas hoje está uma organização mais ou menos controlada. Creio que vai dar tudo certo", afirma João Batista, um imigrante.
Para aumentar a capacidade de resposta, a sede da AIMA, em Lisboa, abriu mais cedo: às 06:30.
Contactada pela SIC, a Agência para a Integração, Migrações e Asilo diz que alargou o horário de abertura das lojas com maior afluência desde esta quarta-feira, mas não explica até quando.