No final do debate, foram chumbadas as moções de rejeição apresentadas por PCP e Bloco de Esquerda. A abstenção do PS e o voto contra do Chega foram fundamentais para inviabilizar as moções.
A iniciativa do PCP foi a primeira a ser chumbada e logo depois a do Bloco de Esquerda teve o mesmo resultado. O desfecho já era esperado e acabou mesmo por concretizar-se, apesar da insistência dos dois partidos na defesa das moções de rejeição.
Enquanto o PAN votou contra a moção do PCP e absteve-se na do Bloco, o Livre esteve ao lado das duas. Já o maior partido da esquerda, o PS, optou pela abstenção em ambas.
Quanto à direita do hemiciclo, houve consenso, com os votos contra de PSD e CDS, que sustentam o Governo, e também do Chega.
E se as duas moções fossem aprovadas, a queda do Governo seria inevitável. Mas desta vez, não se repetiu esse cenário que, em 2015, levou ao fim do executivo de Passos Coelho.