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Autarca do Funchal reforça "confiança a 100%" na inocência de Pedro Calado

O juiz de instrução aplicou a medida de coação menos gravosa aos três detidos no âmbito da investigação por suspeitas de corrupção na Madeira, sustentando que não há indícios da prática de crimes de corrupção.

SIC Notícias

Ao fim de três semanas foram, finalmente, conhecidas as medidas de coação para os três detidos por suspeitas de corrupção na Madeira. O ex-presidente da câmara do Funchal, Pedro Calado, e os empresários Avelino Farinha e Custódio Correia saem em liberdade, apenas com termo de identidade e residência, depois de 21 dias detidos.

A Presidente da Câmara do Funchal, Cristina Pedra, diz acreditar a 100% na inocência de Pedro Calado.

“À Justiça o que é da Justiça, à política o que é da política. Quer no passado, como hoje, como no futuro, continuamos a acreditar a 100% na inocência do doutor Pedro Calado”, diz Cristina Pedra.

O juiz de instrução aplicou a medida de coação menos gravosa aos três detidos no âmbito da investigação por suspeitas de corrupção na Madeira, sustentando que não há indícios da prática de crimes de corrupção.

Detenção foi “para além do razoável”

Em entrevista à Rádio Renascença, Augusto Santos Silva já tinha sublinhado que é preciso fazer uma reflexão profunda no próximo Governo, dando como exemplo casos recentes em que se privou, na sua opinião em condições demasiado fáceis, a liberdade dos cidadãos.

A bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida, também considera inadequado o tempo em que os três suspeitos de corrupção estiveram detidos à aguardas as medidas de coação.

“A única coisa que nos deve preocupar é a circunstancia destas pessoas terem estado detidas durante 21 dias. Os cidadãos devem estar privados da sua liberdade apenas e exclusivamente na medida do estritamente necessário. Tudo que vai para além disso não nos parece razoável”.

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