País

Exportações de vinho caem 5%, mas mercado nacional ajuda a equilibrar a balança

Assinala-se este sábado o Dia Internacional do Vinho. No mercado português, as exportações caíram no ano passado, mas as vendas no Porto e região do Douro mantiveram-se estáveis, graças ao consumo nacional.

Manuela Carneiro

Miguel Costa

A vindima de 2023 foi desafiante numa conjuntura de quebra de vendas de vinhos nos mercados internacionais. Foram muitas as dificuldades na receção das uvas, sobretudo nas adegas cooperativas, porque havia ainda muito stock e pouco espaço para armazenamento.

O mercado nacional ajudou a equilibrar a balança: vendeu-se menos, mas mais caro, ou seja, valorizaram-se os vinhos do Douro e do Porto. No entanto, esse acréscimo de valor não se refletiu no pagamento aos vinicultores.

Apesar da produção só ter aumentado 7%, o excesso de oferta desvalorizou as uvas. Para o instituto dos Vinhos do Douro e Porto, a região tem de se concentrar na qualidade porque a receita está nas categorias de vinhos mais caras, que garantem os mercados internacionais.

As marcas ‘premium’ representam, neste momento, quase 50% do valor das vendas no ano passado que ronda os 615 milhões de euros. O caminho é continuar a apostar na promoção lá fora num mercado que tem na França, Reino Unido e Canadá os principais clientes.

Últimas