O Tribunal de Portalegre condenou esta quarta-feira o cavaleiro João Moura a uma pena de quatro anos e oito meses de prisão, com execução suspensa. O advogado da SOS Animal, Garcia Pereira, diz que a condenação deixa uma satisfação amarga.
“A gravidade, crueldade, desumanidade que este tipo de comportamentos demonstra e depois a incapacidade de uma reflexão mínima, de remorso foram gritantes. (...) É uma satisfação muito amarga, não é esta condenação que apaga o enorme sofrimento que foi imposto àqueles animais”, disse.
O cavaleiro João Moura foi esta quarta-feira condenado a uma pena de quatro anos e oito meses de prisão, com execução suspensa, por maus-tratos a animais de companhia. Recorde-se que estava acusado pelo Ministério Público de 18 crimes neste âmbito.
Segundo o despacho de acusação do MP, alguns dos cães tinham "magreza acentuada" ou "estado caquético", enquanto outros apresentavam lesões ou escoriações e infeções provocadas por parasitas ou mesmo doenças.
Uma cadela, com quase oito anos, que "sofria de insuficiência hepática e renal aguda", além de apresentar um "estado de caquexia" e "cortes profundos na zona do metacarpo sem sinais de cicatrização", acabou por morrer no dia da operação da GNR.