Os professores dizem que vai ser mais um ano perdido por causa da crise politica que se abateu sobre Portugal. Todavia, acreditam que quem vier a seguir vai resolver os problemas da classe, sobretudo a contagem do tempo de serviço.
A demissão do primeiro-ministro apanhou todos de surpresa e, como consequência, as reuniões que os sindicatos da educação tinham agendadas com a tutela foram canceladas.
Apesar da incerteza, a Federação Nacional da Educação e a Fenprof dizem que esta crise política abre uma janela de oportunidade para resolver um dos maiores problemas dos professores, que é a contagem do tempo de serviço.
Sindicatos reúnem-se esta quarta-feira
Nove estruturas sindicais da educação reúnem-se esta quarta-feira para tomarem uma posição comum sobre o atual contexto político. Todas as ações de luta que estavam agendadas podem ficar sem efeito.
De fora deste encontro fica o STOP, o sindicato que iniciou a última grande onda de contestação ao Governo e que não está disposto a baixar os braços até que todos os problemas da escola pública sejam resolvidos.
A curto prazo, e em relação à greve que anunciou para o período de 13 a 29 de novembro, o STOP diz que vai consultar os professores depois de conhecida a decisão do Presidente da República sobre o futuro político do país.