O conflito no Médio Oriente é antigo e reavivou fronteiras ideológicas. No Parlamento não há sintonia na forma como os partidos olham para o conflito entre Israel e a Palestina.
PS e toda a direita condenam o ataque do Hamas e colocam-se ao lado do povo israelita. Ainda assim, Luís Montenegro entende que é necessária uma clarificação dos socialistas.
O desafio do líder social democrata surge depois da primeira reação do PCP à escalada do conflito. Perante as imagens de terror, os comunistas ficaram em silêncio e não condenaram o massacre do Hamas. Mas esta quarta feira, no Parlamento, apontaram o dedo a Israel.
O Bloco de Esquerda também defende o direito à autodeterminação da Palestina. Condena os ataques a civis e compara o conflito do Médio Oriente com o do leste da Europa.
O Livre sublinha que há vítimas dos dois lados do conflito e não hesita em colar um rótulo ao Hamas.
Para o Presidente da República, os ataques do Hamas são um retrocesso no caminho para a paz e pede respeito pela resoluções das Nações Unidas.
Esta quarta-feira à noite a fachada da Assembleia da República iluminou-se com as cores de Israel, em solidariedade com as vítimas dos ataques terroristas do Hamas. A iniciativa não foi unânime e contou apenas com a aprovação dos quatro maiores grupos parlamentares.