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Sindicato diz que greve em dia de provas de aferição não está a ser respeitada

Não foram decretados serviços mínimos para a paralisação, convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), que não avança com números, mas garante que já houve provas adiadas.

SIC Notícias

O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), que tem desde dia 5 uma greve em curso, afirmou esta segunda-feira que a lei não está a ser respeitada em todas as escolas.

O STOP escolheu o período das provas de aferição para voltar a parar e não foram decretados serviços mínimos. Isto significa que as escolas não podem encontrar professores para substituir aqueles que adiram à greve.

“Tem sido complicado em algumas escolas que o direito à greve dos professores seja cumprido. Nomeadamente porque há a tentativa da substituição desses professores por outros e, portanto, neste momento ainda não conseguimos ter um número concreto [de adesão ao protesto] para divulgar”, adianta à SIC Carla Piedade, do STOP.

Mesmo sem dados concretos, o sindicato diz que a greve já levou ao adiamento de provas de aferição em algumas escolas.

Novo diploma sobre recrutamento leva a protestos

O novo diploma sobre o recrutamento de docentes foi uma das justificações para que o STOP convocasse esta paralisação, mas as reivindicações conhecidas no arranque das greves em dezembro mantém-se.

“A mobilidade por doença, a questão das ultrapassagens, a reinscrição na Caixa Geral de Aposentações, todo um leque enorme de questões que estes diplomas, em alguns casos, até vieram agravar”, refere Carla Piedade, do STOP.

As provas de aferição deste ano ficam ainda marcadas pela demissão de vários coordenadores de agrupamento responsáveis por fazer e classificar os exames.

O Ministério da Educação diz que as demissões não vão condicionar a realização das provas e que, por isso, o calendário se mantém.

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