O primeiro-ministro, António Costa, não comenta os avisos deixados na segunda-feira pelo Presidente da República nem fala da polémica comissão de inquérito sobre a TAP que decorre no Parlamento. No entanto, diz que as consequências políticas serão tiradas no fim das audições.
Uma semana foi o tempo que passou desde que a ainda diretora executiva da TAP foi ao Parlamento. A antiga administradora Alexandra Reis foi no dia seguinte.
De lá para cá, houve muitas revelações que, no mínimo, colocam em causa as ações de alguns membros do Governo na altura dos acontecimentos.
O primeiro-ministro falou na segunda-feira pela primeira vez para condenar a atuação do ex-secretário de Estado Hugo Mendes. Esta terça-feira, pouco ou nada acrescentou. Consequências políticas só serão tiradas no final das audições.
Sobre os avisos do Presidente da República, que disse que os portugueses esperam que o Governo governe mais e melhor, António Costa voltou a usar a tática que normalmente usa quando está fora do país: só fala de política interna quando está em Portugal.