O primeiro-ministro António Costa admite divergências com o Eurogrupo, mas não com o presidente Mário Centeno, ministro das Finanças.
José Gomes Ferreira defende que o tom que António Costa usou para criticar a proposta do Eurogrupo é semelhante a "um professor a dar uma ordem a um aluno" e que é quase uma ordem.
Destaca também a altura em que as críticas foram feitas, a um dia útil da apresentação do Orçamento do Estado, um documento assinado por Mário Centeno.
O jornalista da SIC diz que é uma das declarações políticas "mais fortes" do primeiro-ministro ao seu ministro das Finanças e que está a declarar "uma guerra aberta".
José Gomes Ferreira considera que a situação revela mau estar numa relação que está "inquinada", e mostra dúvidas perante o futuro de Mário Centeno à frente do Ministério das Finanças.
"Tenho muitas dúvidas que Mário Centeno vá até ao fim da legislatura como ministro das Finanças."