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Fome e pobreza aumentaram depois dos EUA terem cortado ajuda

A Organização das Nações Unidas pede que Donald Trump reconsidere a decisão de cortar na ajuda humanitária e sublinha que há milhões de pessoa que não podem esperar.

Teresa Canto Noronha

A Organização das Nações Unidas (ONU) avisam que a pobreza e a forma agravaram-se em todo o mundo depois dos Estados Unidos terem cortado na ajuda humanitária. Os números são impressionantes. Em algumas regiões do planeta, há países onde quase todos precisam de ajuda.

A Síria é um desses exemplos, onde "mais de 70% da população continua a precisar de algum tipo de ajuda humanitária", afirma Tom Fletcher, coordenador da assistência humanitária da ONU.

Mas os problemas estendem-se a tantas outras regiões. De África ao Médio Oriente, à América Central e do Sul e a diversas nações do sudeste asiático.

Quando Donald Trump tomou posse, uma das primeiras decisões foi cortar na ajuda internacional. E essa medida deixou as Nações Unidas e tantas outras agências humanitárias numa situação ainda mais complicada.

A ONU diz que conta com o apoio da União Europeia, que prometeu aumentar a ajuda e tentar cobrir parte das perdas depois da Casa Branca ter fechado os cordões à bolsa.

Mas, por muito que contribuam, os 27 Estados-membros não conseguem chegar aos biliões que vinham de Washington e as Nações Unidas estão a apelar a todos os doadores possíveis para que se unam num esforço coletivo em prol dos que, sem ajuda internacional, não têm como sobreviver.

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