O artista plástico português Eduardo Batarda morreu aos 81 anos, revelaram esta sexta-feira, em conjunto, a Galeria Miguel Nabinho e a Galeria Pedro Oliveira.
"É com profunda tristeza que a família, a Galeria Miguel Nabinho e a Galeria Pedro Oliveira comunicam o falecimento de Eduardo Batarda (1943--2025), na sequência de doença prolongada", lê-se numa nota divulgada na rede social Instagram.
A sua obra pode ser vista no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian e no Museu do Chiado, em Lisboa, bem como em coleções privadas na Europa e nos Estados Unidos.
Em 2020, recebeu a Medalha de Mérito Cultural do governo português.
O Presidente da República informa, através de uma nota publicada no site da Presidência, que enviou as “sentidas condolências” à família de Eduardo Batarda.
“Eduardo Batarda foi um artista idiossincrático, um exército de um homem só. Combinou a abstração, as remissões culturais, a deriva pop, a intervenção política, o rigor e a ironia, traços que a prossecução dos seus estudos de belas-artes em Londres, no Royal College of Art, ainda antes do 25 de Abril, acentuaram, dando-lhe novas referências e adensando o seu espírito naturalmente irreverente”, lê-se na nota.
O Presidente Marcelo destaca ainda que Eduarda Batarda foi também “professor e crítico”, ou seja, salienta, “um raro exemplo de um artista que não dissociou a erudição, a novidade, a provocação e a liberdade”.