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Centenas de milhares de pessoas na Marcha do Orgulho Gay em Budapeste

A manifestação tinha sido proibida pelo Governo. A Hungria é um dos países da União Europeia que mais têm recuado no cumprimento das suas obrigações internacionais e regionais em matéria de direitos humanos. Apesar disso, centenas de milhares saíram à rua, incluindo muitos eurodeputados de vários países.

SIC Notícias

Centenas de milhares de pessoas participam este sábado na Marcha Orgulho Gay em Budapeste, na Hungria.

A manifestação tinha sido proibida pelo Governo da Hungria, alegando que poderia ser prejudicial para as crianças. Apesar disso, centenas de milhares saíram à rua, incluindo muitos eurodeputados de vários países.

"Estimamos que estiveram presentes entre 180 mil e 200 mil pessoas. É difícil estimar o número exato porque nunca houve tanta gente no Orgulho de Budapeste", disse à AFP a presidente do evento, Viktoria Radvanyi.

O primeiro-ministro, Viktor Orbán, tinha ameaçado que quem participasse na manifestação ia enfrentar consequências legais.

O Parlamento húngaro aprovou recentemente uma lei que criou uma base legal para a polícia proibir marchas LGBT.

Todos os anos, os participantes do Orgulho Gay marcham na Avenida Andrássy, no centro de Budapeste.

O primeiro-ministro húngaro, que lidera o partido nacional-conservador Fidesz (União Cívica Húngara), está no poder desde 2010. Orbán, que é próximo de Donald Trump já tomou medidas como a proibição da “promoção da homossexualidade” junto de menores.

Também o casamento homossexual não é reconhecido na Hungria e a adoção por parte de casais gay foi limitada.

As políticas limitadoras de liberdades e direitos LGBTQ+ já fizeram com que a Comissão Europeia levasse a Hungria ao Tribunal de Justiça da UE.

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