Cerca de 200 pessoas concentraram-se este sábado junto à Assembleia da República em protesto contra o anteprojeto de reforma da legislação laboral aprovado pelo Governo, que será negociado com os parceiros sociais, que disseram ameaçar conquistas essenciais.
As mudanças na lei, levadas a cabo pelo Executivo de Montenegro, podem vir a reduzir o período de amamentação, eliminar as baixas de luto gestacional, simplificar despedimentos por justa causa ou impedir que as empresas sejam obrigadas a reintegrar um trabalhador, que tenha sido despedido de forma ilegal.
No Porto, em plena Avenida dos Aliados, outra centena de manifestantes se juntou para protestar contra as medidas do Governo.
O anteprojeto do Governo começa a ser debatido na quarta-feira com os parceiros sociais. Mais de uma centena de artigos do código do trabalho podem vir a ser alterados. O Governo diz que é para aumentar a competitividade da economia e a produtividade das empresas.
Em Portugal, a economia cresce desde 2016, à exceção dos anos da pandemia. O mercado de trabalho está praticamente em pleno emprego.