Apesar de ter sido proibida pelo Governo da Hungria, a marcha do orgulho LGBT+ deverá juntar, na tarde deste sábado, milhares de pessoas em Budapeste.
O primeiro-ministro Viktor Orbán avisou que quem participar vai ter de enfrentar as consequências legais. Poderão ser usadas câmaras de reconhecimento facial para identificar os participantes, uma medida que tem sido muito criticada.
O Governo húngaro decidiu proibir a manifestação, alegando que poderia ser prejudicial para as crianças, com a Comissão Europeia a pedir a Orbán que reverta a decisão. O Parlamento húngaro aprovou recentemente uma lei que criou uma base legal para a polícia proibir marchas LGBT.
Em Budapeste vai estar pelo menos uma comissária europeia e vários eurodeputados, incluindo as portuguesas Ana Catarina Mendes e Catarina Martins.