O primeiro-ministro húngaro demarcou-se dos parceiros da União Europeia na reunião de chefes de Estado e de Governo de quinta-feira, votando contra o documento conjunto dos 27 Estados sobre o apoio à Ucrânia.
No final da cimeira de emergência, António Costa colocou as cartas na mesa, ao afirmar que a Hungria se isolou do consenso e está sozinha: “Um país isolado não cria uma divisão”.
Mas será mesmo assim? Houve unanimidade para rearmar a Europa, mas Viktor Orbán não quis entrar no reforço do apoio à Ucrânia. Será o chefe de Governo húngaro uma pedra no sapato da UE?
No habitual Explicador na SIC Notícias, o coronel Carlos Mendes Dias considera que a União Europeia “tem formas de contornar” a situação, mas alerta que esta decisão de Orbán é uma tomada de posição.
“Julgo que está mais alinhado com a Rússia do que com Trump, mas como se pretende criar a imagem de que Trump está com Putin e que agora estamos contra este dois, é isso que leva à resposta da Hungria”, defende.
Na SIC Notícias, o coronel analisa ainda a situação na frente de combate na Ucrânia.