O Boeing 787 voou pela primeira vez há quase 16 anos. É considerado uma revolução na aviação por ser o primeiro a ser construído com materiais mais leves, ser mais eficiente no consumo de combustível e com isso conseguir um alcance maior. Até hoje, nunca teve qualquer acidente grave.
Há quem ainda veja este momento quando o 787 foi finalmente conhecido e posto a caminho dos céus como um marco na história da aviação.
O Dreamliner, como foi batizado, foi anunciado seis anos antes do primeiro voo. Foi desenhado para ser o que até então nenhum avião o era: leve, mais eficiente e capaz de chegar mais longe. A fuselagem foi construída boa parte com recurso a fibra de carbono.
Na altura, aviões de tamanho semelhante ainda eram fabricados com alumínio.
Com janelas maiores e uma pressurização mais próxima da pressão ao nível do mar, permite que os passageiros cheguem ao fim da viagem menos cansados.
Ainda assim, na história do 787 ficará a polémica com as baterias de lítio. A frota esteve suspensa após dois incidentes separados de aquecimento em duas aeronaves pertencentes a companhias japonesas.
A Boeing foi obrigada a redesenhar todo o sistema.
Na memória do 787 persiste ainda um caso grave de turbulência, como no voo entre Sidney, na Austrália, e Santiago do Chile o ano passado.
Cinquenta pessoas ficaram feridas quando um avião deste modelo da companhia Latam teve uma queda brusca de altitude, lembrando que o passageiro deve ter sempre o cinto de segurança, mesmo que o sinal não esteja ligado.
À parte isto, este modelo é considerado um dos mais seguros.
Há cerca 1200 Boeing 787 ao serviço em todo o mundo, somando as três versões disponíveis do aparelho.