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Viúva de Charlie Kirk assume direção de organização do marido

Charlie Kirk fundou a Turning Point USA em 2012, tornando-se uma das organizações conservadoras mais influentes dos Estados Unidos, impulsionando movimentos da juventude do país em favor do Presidente, Donald Trump, e do movimento MAGA (Make America Great Again).

Samuel Corum

SIC Notícias

A viúva do ativista de extrema-direita norte-americano Charlie Kirk, Erika Kirk, foi esta quinta-feira nomeada presidente do conselho de administração da organização Turning Point USA, fundada pelo marido para difundir valores conservadores entre a juventude universitária.

"O conselho de administração da Turning Point USA elegeu por unanimidade Erika Kirk como nova diretora-geral e presidente do conselho de administração. Em conversas passadas, Charlie expressou a vários executivos que era isso que ele queria no caso de sua morte", declarou a organização num comunicado divulgado na rede social X.

A decisão honrou a memória de Charlie Kirk, que "trabalhou incansavelmente para garantir que a Turning Point USA se construísse para superar até as mais difíceis provações", acrescenta-se no comunicado.

"Como Charlie sempre dizia, 'Temos um país para salvar'. Não desistiremos nem nos curvaremos perante o mal. Continuaremos em frente. A tentativa de destruir a obra de Charlie será a nossa oportunidade de a tornar mais poderosa e duradoura que nunca", sentenciou a organização.

Charlie Kirk fundou a Turning Point USA em 2012, tornando-se uma das organizações conservadoras mais influentes dos Estados Unidos, impulsionando movimentos da juventude do país em favor do Presidente, Donald Trump, e do movimento MAGA (Make America Great Again).

A 10 de setembro, o ativista de extrema-direita foi mortalmente atingido a tiro no pescoço, quando participava num evento universitário, perante centenas de estudantes, na Universidade de Utah Valley, no estado do Utah, no oeste dos Estados Unidos.

Charlie Kirk, de 31 anos, pai de dois filhos e uma figura pública conhecida como o fundador da organização de extrema-direita Turning Point USA, defendia a ideia de que valia a pena sacrificar as vidas de algumas pessoas, assassinadas a tiro nos Estados Unidos, para que os cidadãos norte-americanos pudessem manter o direito de possuir armas de fogo.

Kirk era um aliado próximo de Donald Trump, que manifestou a intenção de assistir ao seu funeral, que se realizará no domingo no Arizona, onde residia, e anunciou que vai atribuir-lhe a título póstumo a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração civil do país.

Com Lusa

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