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Encontro entre Trump e Macron marcado pela linguagem verbal e não verbal dos dois presidentes

O encontro entre Donald Trump e Emmanuel Macron na Casa Branca teve várias declarações verbais, mas a linguagem não verbal teve muito a dizer também.

Rodrigo Pratas

Germofóbico assumido, Donald Trump escreveu, em 1997, que uma das maldições da sociedade americana era o simples aperto de mãos. A que ele adicionou o puxão agora 'confiscado' por Emmanuel Macron. Então obcecado por lavar as mãos sempre que possível, hoje Donald Trump tem atos deste género que duram muitos e longos segundos.

Talvez para demonstrar pujança, força, superioridade e compensado pelo elogio. A meio da conversa um novo 'bacalhau' com menor duração, mas grande intensidade e uma vénia com a cabeça para um presidente que, na sala oval, também fala longamente em francês e Donald Trump, que só fala inglês, limita-se a escutar: "Não percebi o que ele disse".

A linguagem não verbal diz muito do que vai lá dentro, mas a verbal diz mais. O sorriso e a mão abanada por Donald Trump, o anfitrião assim desmentido, pelas várias mentiras repetidas. O esgaçar de lábios, de desconforto, o olhar para o chão, o movimento de boca.

Isto na Sala Oval, cheia de jornalistas e de membros da administração, num encontro que tem risos e reconhecimento.

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