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Israel prepara-se para a retaliação do Irão e repressão agrava-se na Venezuela

O comentador da SIC, Germano Almeida, analisa o agravamento da tensão entre Israel e o Irão e a repressão crescente da oposição na Venezuela.

Germano Almeida

O Irão diz que recusa uma resposta moderada a Israel, o que "Significa que vai haver retaliação, Não sabemos ainda, nem como nem quando", diz Germano Almeida.

"Significa que vai haver retaliação. Significa que o Irão se sentiu humilhado perante a eliminação do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, horas depois da tomada de posse do novo Presidente iraniano, em território iraniano".

Israel eliminou o líder político do Hamas, dias antes tinha eliminado um dos líderes do Hezbollah, Fouad Chokr, e, duas semanas antes, matou um dos líderes do principal de braço militar do Hamas, Mohammed Deif.

"Vemos que Israel estará neste momento a preparar-se para obter uma retaliação por parte do chamado eixo da resistência. Não sabemos ainda, nem como nem quando".

União Europeia não reconhece resultados que dão vitória a Nicolás Maduro

A União Europeia não reconhece os resultados das eleições na Venezuela, que dão vitória a Nicolás Maduro. Num comunicado conjunto, os 27 Estados-membros da UE defendem que, sem a publicação das atas oficiais, não há “provas que sustentem” os resultados.

Nicolás Maduro respondeu e disse no domingo que a União Europeia (UE) e o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, são "uma vergonha".

"A situação é muito, muito indefinida. O que sabemos é que Maduro não só não vai aceitar como está a agravar a retórica. E não só a retórica. Há também o risco de aumento da repressão por parte da autoridade do Estado venezuelano não só contra os manifestantes, mas contra a oposição. Isso já acontecia antes das eleições e está agravar-se. "

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