Pelo menos 20 pessoas já morreram em confrontos desde as eleições presidenciais do passado domingo, na Venezuela. A situação parece no entanto ter acalmado enquanto persiste o impasse, e se mantêm as pressões da comunidade internacional.
Em Maracaibo, na região ocidental da Venezuela os protestos contra o resultado das eleições anunciadas pelo Governo de Nicolás Maduro foram substituídos pelos lamentos do funeral de um jovem de 15 anos.
O jovem terá sido uma das 20 vítimas dos confrontos nos últimos dias contabilizadas por organizações dos direitos humanos.
Nas ruas da capital, a situação parece estar lentamente a regressar à normalidade mas com governo e oposição a reclamarem ambos vitória. Mais de mil detenções e manifestações marcadas para os próximos dias, a situação permanece permanece explosiva.
Mas a resolução da organização dos Estados Americanos que reúne países como o Peru, que já reconheceu Edmundo González como presidente, ou o México que nem sequer compareceu na reunião, acabou chumbada.
Com linha aberta para Nicolás Maduro, está o Brasil que de forma surpreendente assegura momentaneamente a representação consular da Argentina, num momento de expulsão e rompimento diplomático entre Caracas, Buenos Aires e outros países da região.