A visita de Netanyahu aos Estados Unidos tem motivado vários protestos no país, que já levaram à detenção de, pelo menos, oito pessoas.
Milhares de manifestantes, que exigem que os EUA cessem o apoio militar a Israel, hastearam bandeiras palestinianas e queimaram bandeiras dos EUA, em Washington D.C., na quarta-feira, em manifestação contra a visita do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ao país.
Segundo escreve a Reuters, a polícia utilizou gás pimenta contra algumas das muitas pessoas que não arredaram pé das imediações do Capitólio durante o discurso de Netanyahu no Congresso.
A polícia do Capitólio disse que, pouco antes de o primeiro-ministro iniciar a sua declaração, os manifestantes tentaram atravessar um bloqueio e não recuaram quando lhes foi pedido.
Perto da estação ferroviária de Washington, numa outra manifestação, foram vandalizados monumentos, com frases de apoio ao Hamas.
Neatnyahu agradeceu a Biden, mas também a Trump
No interior do Capitólio, Netanyahu agradeceu o apoio do presidente norte-americano, Joe Biden, mas também o de Donald Trump e fez um apelo ao "rápido envio" de apoio militar norte-americano, para "ajudar a pôr fim à guerra em Gaza".
O chefe do Executivo israelita respondeu ainda aos milhares de manifestantes que protestavam nas ruas dizendo que "deveriam ter vergonha" e que se tornaram "os idiotas úteis do Irão".
Esta semana, o primeiro-ministro de Israel vai ainda encontrar-se com Joe Biden, Kamala Harris e Donald Trump.