O fogo florestal na ilha de Hydra, na Grécia, está dominado. O incêndio terá sido provocado por fogos de artifício lançados de um iate alugado por turistas. Todos os membros da tripulação negaram as acusações, mas autoridades apreenderam o navio.
O incêndio queimou parte do único pinhal da ilha de Hydra. Durante o fim de semana, centenas de bombeiros combateram incêndios florestais que deflagraram também perto da cidade de Atenas.
Os ventos fortes têm dificultado o trabalho dos bombeiros. Vários moradores foram obrigados a abandonar as suas casas. Duas aldeias foram completamente evacuadas. Um armazém foi também destruído pelas chamas.
"Risco muito elevado" de fogos florestais
Desde quarta-feira, as autoridades alertam para um "risco muito elevado" de fogos florestais, devido aos ventos fortes e às temperaturas elevadas, que atingiram os 40 graus Celsius em algumas regiões.
Na quarta-feira, deflagrou um incêndio em Koropi, 30 quilómetros a sudeste de Atenas, e os habitantes de duas aldeias vizinhas e os alunos de três escolas privadas foram retirados por precaução.
País prepara-se para verão particularmente difícil
Habituada a vagas de calor, a Grécia prepara-se há semanas para um verão particularmente difícil em termos de temperaturas elevadas e incêndios florestais, depois de ter tido o inverno mais quente da sua história.
O país mediterrânico atravessou na semana passada a sua primeira vaga de calor, com temperaturas que atingiram, em alguns locais, mais de 44 graus centígrados.
Em 2023, registou incêndios devastadores e uma vaga de calor de duas semanas com mais de 40 graus - uma duração sem precedentes.
Segundo o Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC), o aumento das temperaturas causado pelas emissões de combustíveis fósseis de origem humana está a prolongar a época de incêndios e a aumentar a extensão das áreas ardidas.
Com Lusa