Kate Middleton tentou manter a privacidade em relação ao seu estado de saúde, mas após muita especulação decidiu pôr fim aos rumores e confirmar que foi diagnosticado com cancro e que já iniciou os tratamentos. Marta Brito dos Reis, especialista em assunto internacionais, e Alberto Miranda, especialista em Realeza, contextualizam e ajudam a perceber, em direto na SIC Notícias, o que segue para a Casa Real.
Marta Brito dos Reis acredita que "a pressão era de tal forma grande" que a família Real "quebrou uma das regras: que é nunca se queixar e nunca explicar". Acrescenta que o anúncio da Princesa de Gales surgiu depois de as redes sociais terem sido inundadas com comentários e teorias da conspiração, que ganharam relevância com a fotografia manipulada de Kate com os filhos.
Acredita, no entanto, que "não foi fácil" gravar o vídeo que Kate Middleton gravou para anunciar que está doente.
"A princesa vem admitir que tem uma forma de cancro. Não sabemos qual, ela também não o explica - também não tem de o explicar. Mas isto também nos pode fazer indiciar que, realmente, a tal falha de segurança e os tais funcionários da London Clinic, onde foi operada a 16 de janeiro, podem realmente ter conseguido aceder a alguma informação e antes de que essa informação saísse de outras formas, que não fosse controlada", diz a especialista.
Sublinha que os tabloides britânicos são "muito agressivos" em relação à Casa Real e já o provaram por diversas vezes. Reconhece que a luta da Família Real contra a imprensa sensacionalista "é inglória", no entanto acredita que a Realeza "não pode estar à margem dos tabloides".
“Uma palavra de esperança”
Alberto Miranda, especialista em Realeza, começa por referir que a situação vivida pela Família Real - o rei Carlos também foi diagnosticado com cancro - "é inédita". Prossegue dizendo que o facto de a princesa não especificar o tipo de doença oncológica de que padece "permite-nos fazer outro tipo de considerações", tais como qual é a gravidade e o alcance da doença.
Afirma que as declarações de Kate no vídeo partilhado esta tarde "são importantes" e não devem ser "menosprezadas":
"Uma figura deste relevo dizer que tem cancro e que não perdeu a esperança é uma mensagem muito importante porque as pessoas que também estão a passar por estas circunstâncias têm aqui uma palavra de esperança".
Alberto Miranda crê que os casos de cancro que afetam a Família Real “vão condicionar o seu trabalho” quotidiano, na medida que haverá um "reajuste das atividades Reais".