No mesmo dia, praticamente à mesma hora, Joe Biden e Donald Trump estiveram na fronteira entre os EUA e o México, tema quente da politica norte-americana e onde, nos últimos tempos, tem sido registada uma pressão migratória sem precedentes.
Os mais que prováveis candidatos às presidenciais de novembro estiveram a menos de 500 quilómetros de distância, mas com atitudes e soluções que não poderiam estar mais longe.
Acompanhado pelo governador republicano do Texas, Trump acenou a pessoas, aparentemente migrantes do outro lado do rio, em território mexicano.
Junto ao golfo do méxico, Joe Biden visitou a fronteira com guardas fronteiriços e autoridades locais e tentou estender a ponte aos republicanos para que aprovem a nova lei de migração, travada pelos lideres partidários, entre os quais Trump.
Pouco depois a caravana de Trump chegava à Florida, onde o tribunal deverá adiar o inicio do julgamento dos documentos secretos mantidos ilegalmente na mansão de Trump.
Os analistas têm defendido que a estratégia da defesa neste e nos outros casos judiciais em que Trump está implicado, como a tentativa de subverter os resultados eleitorais de 2020, é procurar adiar ao máximo o início dos julgamentos para que, em casa do vitória nas próximas eleições de novembro, como presidente, mande arquivar as acusações.