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Emissões poluentes batem recorde em 2023 (e existem dois motivos para tal)

Em 2023 as emissões globais de dióxido de carbono aumentaram 1,1% e foi batido um novo recorde mundial. Segundo a Agência Internacional de Energia , existem dois fatores que justificam este aumento.

Teresa Canto Noronha

As alterações climáticas, e o crescimento da economia chinesa, levaram a um aumento das emissões globais de CO2 relacionadas com a energia. Em 2023 o mundo emitiu um valor recorde de gás poluente, em grande parte por causa da baixa produção de energia hidroelétrica causada pela seca extrema.

As emissões de CO2 causadas pela produção de energia representam 90% de todo o dióxido de carbono enviado para a atmosfera, produzido pela humanidade continuam a aumentar.

Em 2023 as emissões globais de CO2 aumentaram 1,1% e foi batido um novo recorde mundial.

Segundo a Agência Internacional de Energia (EIA), existem dois fatores que justificam este aumento.

A falta de água, consequência das alterações climáticas que causam a seca extrema, deixou as barragens vazias e levaram a um declínio recorde na produção hidroelétrica.

Também um aumento do consumo, sobretudo na China, no Canadá e no México se associou a este aumento.

Só a China acrescentou 565 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono, ao total mundial.

Compromisso de redução de 40% do efeito de estuda até 2030

O mundo comprometeu-se a baixar as emissões de gases com efeito de estufa mais de 40% até 2030, sob pena da temperatura global, provocada pelo aquecimento do planeta, continuar a subir.

Apesar dos dados negativos, o relatório da Agência Internacional de Energia, diz que há pontos positivos.

Houve um crescimento, ainda que ligeiro, da produção global das chamadas energias limpas. Sobretudo da energia eólica e solar.

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