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Israel e Hamas chegaram a acordo, mas os ataques (e as mortes) continuam

O acordo foi mediado pelo Qatar e por França e prevê a entrada de medicamentos para os palestinianos e para os reféns israelitas. No entanto, os ataques continuam, sobretudo no sul do enclave palestiniano.

Joana Costa de Sousa

Israel e o Hamas chegaram a acordo para a entrega de medicamentos e ajuda humanitária em Gaza, mas os ataques continuam, sobretudo no sul do enclave palestiniano.

O ataque ocorreu junto a uma escola no centro de Khan Yunis, cidade que abrigava dezenas de deslocados.

Eliminar o Hamas continua a ser o argumento usado por Israel que, no entanto, apenas confirmou a morte de seis membros do grupo durante os recentes ataques a sul. É lá que agora se concentram as operações militares, mesmo depois do acordo entre as duas partes para a entrega de mais ajuda humanitária.

O acordo foi mediado pelo Qatar e por França e prevê a entrada de medicamentos para os palestinianos e para os reféns israelitas.

Também os EUA anunciaram que tencionam aumentar a ajuda ao enclave, numa altura em que o país está otimista sobre a possível conclusão de um novo acordo para a libertação de reféns.

Na Cisjordânia ocupada, um ataque israelita com drones junto ao campo de refugiados de Balata fez vários mortos, incluindo os ocupantes de um veículo atingido que pegou fogo.

Segundo o Crescente Vermelho palestiniano, acabaram por não sobreviver porque as forças israelitas dispararam contra uma das ambulâncias que tentava socorrê-los.

O exército israelita diz que o carro atingido pelo drone transportava palestinianos membros de uma célula terrorista.

Também durante a noite e já esta quarta-feira de manhã, as forças israelitas terão detido 85 palestinianos em toda a Cisjordânia, numa campanha de detenções em grande escala.

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