Israel continua a anunciar a morte de quadros importantes do Hamas. O mais recente foi o responsável pelas operações de espionagem do grupo que foi morto numa das “operações cirúrgicas”, embora tenham morrido 23 pessoas.
“Depois do que foi 7 de Outubro, já se percebeu que Israel não vai parar. Já se viu também que neste momento Israel está com um perigo grande de essa ação estar a ser perturbada pelo alastramento do conflito, que basicamente começou com a operação Israelita no Líbano, com a morte do número 2 do Hamas”.
Mas já não é só a questão dos proxys iranianos, o próprio Irão a fazer vários ataques é a grande questão dos últimos dias.
“Já não são só os proxys iranianos. O Irão faz as ações em Erbil, no Curdistão iraquiano e nas últimas horas, também no Paquistão, na zona do do Baluchistão, supostamente contra milícias sunitas. O que estamos a perceber é que algo que já vinha muito antes de 7 de Outubro foi reaceso”.
O atentado durante as cerimónias dos quatro anos da morte do General Soleimani no Irão e em que terá sido o Daesh, - movimento terrorista jihadista sunita que o Irão combateu -. eventualmente explicará estas ações iranianas.
“O Irão está a aproveitar uma diabolização dizendo que está a ir contra posições da Mossad e de Israel, e que não há nenhuma garantia, nenhuma prova que seja assim, está a aproveitar o bode expiatório Israel para fazer as suas ações contra os seus verdadeiros rivais sunitas na região”.