Mundo

EUA: reguladora de aviação civil investiga Boeing por incidente com avião

A agência detalhou que "notificou formalmente a Boeing que está a fazer uma investigação para determinar se a Boeing cumpriu com os requisitos e se estava em condições de funcionar, de maneira segura, em conformidade com as regulações da FAA".

Examinação do Boeing 737-9 MAX do voo 1282 da Alaska Airlines, que foi forçado a fazer uma aterragem de emergência com uma falha na fuselagem, em Portland, a 7 de janeiro de 2023
NTSB

Lusa

A agência dos EUA reguladora da aviação civil (FAA, na sigla em Inglês) anunciou esta quinta-feira a abertura de uma investigação à Boeing pelo incidente ocorrido no sábado com um aparelho da Alasca Airlines, em pleno voo.

"Este incidente [parte da fuselagem de um aparelho 737-9 (MAX) desprendeu-se] nunca deveria acontecer e não pode voltar a acontecer", afirmou a FAA, em comunicado.

A agência detalhou que "notificou formalmente a Boeing que está a fazer uma investigação para determinar se a Boeing não garantiu que os produtos acabados cumpriram com os requisitos e estavam em condições de funcionar, de maneira segura, em conformidade com as regulações da FAA".

Na quarta-feira, o governo tinha ordenado a imobilização de todos os aparelhos Boeing 737-9 (MAX) "até que sejam seguros".

Em 29 de dezembro último, antes do incidente com a Alasca Airlines, a FAA e a Boeing instaram as transportadoras aéreas a inspecionar os seus 737-9 (MAX), em busca de alguma peça solta.

Tanto a Alasca como a United informaram que nas primeiras inspeções encontraram componentes soltos.

O aparelho da Alasca Airlines que sofreu o incidente perdeu, a cerca de cinco mil metros de altura, o painel com que se tinha selado uma brecha desenhada para alojar uma porta adicional de emergência.

O avião teve de regressar à cidade de Portland, no Estado do Oregon, de onde tinha partido, pouco minutos antes, sem feridos graves.

Últimas