Centenas de palestinianos fogem pelo corredor humanitário aberto por Israel no sul de Gaza. O correspondente da Sky News esteve ao longo da estrada de Salah Al Din, no sudeste do território, tendo sido impedido de falar com os palestinianos em fuga.
No sudoeste de Gaza, várias centenas de palestinianos, com as identificações nas mãos, partiram numa fila em direção a sul, no que os militares israelitas apelidam de “tentativa para proteger as pessoas”.
Estes civis deixaram para trás as suas casas, ainda que a grande maioria delas esteva já destruídas.
Em quatro semanas já morreram mais de 11 mil pessoas, na sequência do conflito no enclave de Gaza.
A presença do Hamas no Médio Oriente
O Hamas tem jardins infantis, escolas, universidades, organizações de ajuda aos pobres e um exército com mais de 30 mil membros dispostos a morrer para matar.
Por um lado lutam contra o analfabetismo e ensinam o Corão a toda a população de Gaza. Mas, por outro, chamam à guerra santa, a Jihad, fabricando rockets, mísseis e 500 km de túneis subterrâneos, o chamado metro de Gaza.
Em 2006 ganharam as eleições legislativas da Autoridade Palestiniana. Um ano depois, aproveitaram que Israel se retirou de Gaza e o Hamas fez um golpe de Estado na Faixa de Gaza, expulsando, assassinando e torturando membros do grupo político do Presidente Mahmud Abbas, a Al Fatah.
Em 2007 Gaza passou a ser o primeiro território totalmente governado por um grupo islâmico no mundo árabe.