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Hospital em Gaza atacado por míssil israelita? "É quase impossível"

Para compreender o conflito entre Israel e Hamas, Ricardo Costa, o correspondente da SIC no Médio Oriente, Henrique Cymerman e o Major-General, João Vieira Borges, professor de Estratégia e Relações Internacionais, falaram sobre o ataque ao hospital Al-Ahli e a posição de Joe Biden.

SIC Notícias

Desde o início do conflito que já foram lançados 450 rockets lançados pelo Hamas e pela Jiade Islâmica que caíram em território palestiniano. Mas “por acaso, um destes caiu num hospital”, referiu Henrique Cymerman, correspondente SIC no Médio Oriente, sobre o ataque ao hospital Al-Ahli.

Não tardou para que o Hamas acusasse Israel, mas depois Israel acusou a Jihad islâmica. Já quando Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, chegou a Telavive para se reunir com o primeiro-ministro israelita Netanyahu, também marcou a sua posição sobre o assunto, não acreditando na perspetiva que muitos apostam Israel como responsável.

Para o Major-General, João Vieira Borges, professor de Estratégia e Relações Internacionais, “ao ver o solo, é um rocket do típico dos rockets do Hamas, ou da Jihad Islâmica.

“Eu olho para os edifícios à volta e qualquer granada de artilharia de 15,5 teria mais efeitos. Portanto, é muito difícil acreditar que tenha sido um míssil israelita, para mim é quase impossível. Portanto, será um rocket e o rocket não é usado para aquele objetivo e muito menos por Israel”, acrescentou ainda.

Para o Major-General, a maior probabilidade é que o rocket foi lançado pela Jihad Islâmica.

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“Para Joe Biden isto foi um falhanço diplomático. Isto, na minha opinião, leva a uma segunda consequência. Eu acho que com isto e com a escolha que os EUA fizeram vão ficar fora de pista na possibilidade de serem um negociador central no Médio Oriente", disse Ricardo Costa, da SIC, na análise.

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