A Hungria retirou 215 pessoas de Israel, numa operação que envolveu dois aviões, durante a última noite. A notícia foi avançado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Peter Szijjarto, através do Facebook.
Szijjarto escreveu na sua página de Facebook que o objetivo da Hungria é “trazer para casa, o mais rapidamente possível, o povo húngaro em perigo” e que a operação de salvamento envolveu os Ministérios dos Negócios Estrangeiros, do Comércio e da Defesa.
O ministro húngaro agradeceu às autoridades de Israel, Chipre, Grécia, Turquia, Bulgária e Roménia pela rapidez no processo burocrático da operação.
Ataque surpresa contra Israel foi lançado no sábado
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro". O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava, no domingo, 413 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza, o que elevava para mais de 1.100 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado. Segundo o ministério, citado pela agência espanhola EFE, entre os 413 mortos estavam 78 menores e 41 mulheres.
Nas últimas horas foram atacadas duas torres na cidade de Gaza, admitindo-se que o balanço possa aumentar. A estas vítimas somavam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, também divulgado no domingo.
O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israelo-árabe de 1948, após a fundação do Estado de Israel.
Com Lusa