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Que perigos representam os abalos sentidos diariamente em Marrocos?

Conceição Ribeiro, jornalista da SIC que está em Marrocos, explica de que forma os sismos de menor intensidade podem aumentar o número de vítimas.

SIC Notícias

Conceição Ribeiro, uma das enviadas da SIC a Marrocos, descreve como está a situação em Amizmiz, a sul de Marraquexe, na Turquia, e explica como foram vividas as últimas horas que foram marcadas por uma réplica.

A jornalista conta que não sentiu o abalo de 4,6 na escala de Richter que aconteceu pelas 06:30 locais (menos uma hora em Portugal continental), ao contrário de Hugo Alcântara, outro dos enviados da SIC no país.

Afirma que situações desta ordem não têm sido incomuns e que desde sexta-feira já foram sentidas dezenas de réplicas de frequência quase diária.

A repórter explica que os abalos de menor dimensão podem fazer com que muitas habitações que ainda se encontram de pé após o sismo da passada sexta-feira não aguentem e se desmoronem, o que pode representar um risco para as muitas pessoas que ainda tentam recuperar pertences no seu interior.

Nas estradas que levam à cordilheira do Atlas há neste momento imensas pedras suspensas que com estas réplicas podem acabar por cair. Os aluimentos de terras são também um perigo constante que pode causar ainda mais estragos.

País une-se em prol do bem comum

Conta ainda que muitos marroquinos têm levado ajuda até às muitas localidades isoladas das zonas montanhosas. Nota o espírito de solidariedade dos locais, bem como das empresas que disponibilizam camiões de forma a fazer chegar mantimentos e bens essenciais a quem mais necessita.

O último balanço aponta para 2.901 mortos e 5.530 feridos na sequência do sismo que devastou várias zonas de Marrocos na semana passada.

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