O sismo que afetou Marrocos na passada sexta-feira já vitimou mortalmente quase três mil pessoas, enquanto que o número de feridos duplicou e situa-se agora em mais de cinco mil.
O maior problema continua a ser a falta de ajuda por parte do Estado e o envio de meios de socorro pesados. Quatro dias depois do abalo, nas zonas mais remotas continua a haver estradas bloqueadas.
Surgem agora imagens do momento do sismo, como é o caso de um casamento numa aldeia perto do epicentro, onde alguns dos jovens convidados estavam com sono, longe de imaginar que em poucos segundos, o mundo iria mudar de forma repentina.
Apanhados pela confusão, músicos, convidados e noivos, são todos envolvidos numa nuvem de poeiras e destroços, até que alguns segundos depois, surgem os primeiros feridos. Apesar do enorme sobressalto, os noivos viveram para contar como graças à festa, que trouxe a população para a rua, muitas vidas podem ter sido poupadas à derrocada das casas.
Nesta terça-feira, surgiram imagens da primeira visita do rei de Marrocos no hospital de Marraquexe, entre criticas à resposta das autoridades, recusou liminarmente a ajuda da vizinha Argélia, que a transferiu para a Líbia, que está a sofrer com as cheias causadas pelo ciclone Daniel.