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Sismo em Marrocos: família retira filho de oito anos dos destroços sem vida

A falta de ajuda tem sido criticada, especialmente porque o país continua a recusar socorro internacional, tendo, até agora, só aceite de quatro países, entre os quais está o Qatar.

SIC Notícias

O número de mortos no sismo em Marrocos subiu para quase dois mil e quinhentos. Três dias depois do abalo, as hipóteses hipóteses de salvamento diminuem a cada hora. Há regiões onde as equipas de socorro escavam com as propiás mãos por falta de equipamento e Marrocos está a ser criticado por recusar grande parte da ajuda internacional.

O balanço provisório é de quase 2.500 mortos e outros 2.500 feridos. Entretanto prosseguem as buscas para encontrar sobreviventes. A Marrocos chegaram equipas de resgate de quatro países e há criticas a Rabat por recusar grande parte da ajuda internacional.

O pai de Marouane caminha pelo meio dos escombros, mas há pouco a resgatar. O filho de 8 anos morreu no sismo que atingiu esta vila remota nas montanhas. Foi a própria família a retirar o corpo do menino, já que aqui não chegou qualquer ajuda.

Noutros locais de mais fácil acesso, as operações de socorro continuam. Por agora, Marrocos apenas aceitou apoio de quatro países, entre eles o Qatar.

Pelo menos quatro aviões com equipas de busca e salvamento aterraram em Marraquexe no domingo.

Não tardaram as criticas à alegada recusa de mais ajuda de países como França.

A agência internacional EFE cita um comunicado de Rabat, que esclarece que irá aceitar mais ajuda internacional, conforme as necessidades e evolução das operações.

As equipas portuguesas estão em prontidão mas ao Governo não chegou nenhum pedido.

No fim de semana, milhares de turistas regressaram aos países de origem. 102 portugueses chegaram num avião da Força Aérea. Várias dezenas vieram em voos comerciais.

Da região de Marraquexe continuam a chegar imagens desoladoras de edifícios e carros destruídos e famílias ainda a dormir ao relento.

Continuam também a ser divulgadas imagens do momento do terramoto, o mais mortal em mais de seis década no país.

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