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Os esforços feitos pelas pessoas "que escavam os escombros com as mãos"

Uma reportagem da Sky News, em Marrocos, mostra o impacto do sismo que afetou várias regiões remotas, como por exemplo Amizmiz, localizada a 32 quilómetros do epicentro do terramoto.

SIC Notícias

Em Marraquexe, Marrocos, a vida parece voltar aos poucos ao normal, três dias após o sismo ceifar milhares de vidas e causar danos incalculáveis. No entanto, noutras cidades o grau de destruição é ainda enorme, tal como mostra a reportagem da Sky News, emissora britânica parceira da SIC.

A equipa de jornalista britânicos encontra-se em Amizmiz e mostra o estado em que ficou a cidade após o abalo de sexta-feira. Os jornalistas acompanham, inclusive, uma operação de resgate que acontece nos escombros daquilo que era até há poucos dias um prédio de vários andares.

Contam que, enquanto em Marraquexe foram feitos esforços enormes e muito rápidos para reparar os edifícios, em Amizmiz há ainda pessoas a gritar de dor, que pedem socorro e não o conseguem.

A ruína de imensos prédios antigos é uma das razões por que se acredita que o número de mortos deverá continuar a aumentar de forma acentuada.

“Estamos no primeiro dia de três dias de luto nacional. Está a chegar ajuda de muitos países, incluindo o Reino Unido. Mas quando vemos os esforços que estão a ser feitos pelas pessoas que simplesmente escavam os escombros com as mãos, usando baldes de lata velhos, podemos ver o enorme desafio que enfrentam para lidar com o trauma desta situação e também o enorme pesadelo logístico de lidar com um terramoto nestas regiões remotas”, afirma o jornalista da Sky News.

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