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Onde está Émile? Cães que detetam odor a cadáver mobilizados para as buscas

Autoridades continuam a investigar o desaparecimento do menino de dois anos e meio, visto pela última vez a 8 de julho, numa pequena povoação dos Alpes franceses. São esperados novos interrogatórios.

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SIC Notícias

Três semanas depois, a pergunta que se repete vezes sem fim em Haut Vernet, nos Alpes franceses, continua a ser a mesma: onde está Émile?

O menino de dois anos e meio desapareceu a 8 de julho daquela pequena povoação, junto a Le Vernet, onde a família passava férias há duas décadas, mobilizando dezenas de investigadores para as buscas. Os meios foram sendo retirados do terreno, sem qualquer indício do menino, mas as autoridades garantem que os trabalhos continuariam até que o mistério fosse esclarecido.

Esta segunda-feira, uma nova equipa de investigadores e cães treinados para detetar odor a cadáver seguiram para a região. Vão repetir, a partir de terça-feira, as buscas que se realizaram também na semana passada, mas desta vez abrangendo uma área maior, com um raio de cinco quilómetros em redor da localidade, avança a BFMTV.

Sete cães - pastor-belga-malinois e springer spaniel, raças especializadas na deteção de odor a cadáver e ossadas humanas - deverão ser colocados no terreno até à noite de quinta-feira, num novo esforço para esclarecer o desaparecimento de Émile.

Além disso, um drone recolherá imagens de zonas de difícil acesso, que serão analisadas em tempo real por agentes.

Novos interrogatórios para esclarecer mistério

Um magistrado que acompanha o processo adiantou ainda à BFMTV que “assim que a parte técnica esteja concluída, os investigadores vão avançar para o lado humano”.

São, por isso, esperados novos interrogatórios nos próximos dias. Os investigadores também apelaram a três agricultores da zona que não ceifem o feno nos campos em redor da vila, de forma a prevenir a destruição de possíveis provas.

A família de Émile permanece na localidade de Haut Vernet, sendo apenas vistos em público quando assistem à celebração de missas numa cidade vizinha.

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