As operações de busca por Émile, desaparecido numa aldeia dos Alpes franceses desde a tarde de sábado, terminaram “definitivamente”, disseram esta quinta-feira as autoridades, citadas pela BFMTV.
No total, foram varridos 97 hectares de terreno desde o início das operações, realizadas por uma centena de investigadores, que foram ajudados por centenas de voluntários, helicópteros e cães pisteiros.
“Estas operações não deram em nada”, avançou Rémy Avon, procurador de Digne-les-Bains.
O menino de dois anos e meio desapareceu da casa dos avós maternos, no sábado passado, por volta das 17:00, na pequena aldeia de Haut-Vernet. A localidade é formada praticamente por uma única rua, composta por pouquíssimas casas e ainda menos habitantes - serão cerca de 20 moradores. O menino estava com a família, que há cerca de duas décadas ali passa as férias.
No entanto, apesar de as buscas terem sido dado como terminadas, as autoridades vão continuar a investigar o caso.
“Entramos agora numa segunda fase, a longo tempo, em que os investigadores vão estudar os registos telefónicos ou as inspeções a veículos”, disse o procurador.
Durante cinco dias, a aldeia foi passada a pente fino. Todas as casas foram alvo de buscas, assim como vários veículos. No decurso dessas buscas, e de acordo com informação que está a ser avançada por vários meios franceses, das viaturas foram analisadas por se suspeitar que tinham vestígios de sangue. Uma suspeita que não se confirmou. Esses vestígios tinham, afinal, origem animal e na segunda viatura eram de tinta.
Os investigadores estão a analisar também os dados das operadoras de telemóveis para perceber quem estava na localidade quando Émile desapareceu.